Todos sabem que as células-tronco correspondem à fonte formadora do corpo físico, podendo dar criação a todo tipo de célula, completando assim a formação dos tecidos, constituindo os órgãos e sistemas.
Elas são capazes de restituir tecidos reparando áreas danificadas, não só na cicatrização, mas também na regeneração de órgãos. Enfim, centenas de doenças poderão ser erradicadas através da terapia por célula-tronco, deixando de ser a Terra, no futuro, um planeta de provas e expiações, sendo promovida, então, ao mundo de regeneração.
As pesquisas com células-tronco estão causando muita ansiedade nos meios religiosos, pois há necessidade de sacrificar embriões, mesmo em fase inicial sendo constituídos de 100 células.
Em verdade, através da fertilização in vitro, ou seja, bebê de proveta, muitos embriões estão sendo manipulados em laboratórios em grande proporção. Algumas nações, inclusive a nossa, utilizam células-tronco adultas, o que dá ótimos resultados.
Graças a Deus, temos alguns sistemas de coleta de célula-tronco que não geram polêmicas ético-religiosas como a coleta pelo cordão umbilical ou da medula óssea do próprio paciente.
Existindo a possibilidade da retirada dessas células de cordão umbilical, ótimo, mas se necessário clone para que isso seja feito, seria um aborto?
No caso de fertilização em laboratório para esse fim, tudo estaria premeditado, com a intenção de causar uma cura e salvar outras vidas. Deus com sua sabedoria não enviaria um espírito para sofrer o aborto (a não ser que fosse para pagar), esse seria apenas um embrião fabricado para esse fim.
Ainda esse assunto está em debate, mas estamos colocando para que questionemos uma ação tão usada nos nossos tempos, nada de debates, apenas amadurecimento de opiniões para o futuro.
Beijos,
Márcia Fernandes