Originário da Índia, esse povo conhecido como cigano espalhou-se pela Ásia e Norte da Europa como um surto que deu origem ao povo Rom.
Outro fluxo de migração passou pelo Egito, daí o nome gypsy, tsigane, gitano e cigano. Espalhados pelo norte da África, Península Ibérica e sul da Europa.
Cada fluxo, dentro de sua liberdade, assumiu costumes parecidos de mesma origem, mas diversificados. A base dos ciganos era artesanal, ferreiros, caldeireiros etc e comércio de animais e objetos de diversas ordens, ofícios seguidos por várias gerações.
Os costumes mais tradicionais do povo cigano têm enfraquecido com o tempo, sobretudo nas comunidades suburbanas com diversos problemas econômicos e as atividades de origem desse povo persistem até os dias de hoje.
No Brasil, esse povo chegou logo no início da colonização com sua música e encanto e logo agradara a corte aqui instalada. Por serem nômades, andarilhos, ajudaram muito na expansão territorial. Dia 08 de abril é considerado o “Dia do Cigano”. Alguns costumes do povo cigano:
A Criança
Uma criança é sempre bem-vinda entre o povo cigano. É claro que a preferência é por filhos homens para dar continuidade ao nome da família.
A mulher cigana é considerada impura durante os 40 dias de resguardo após o parto.
Logo que uma criança nasce, uma pessoa mais velha da família prepara um pão feito em casa, semelhante a uma hóstia e o vinho para oferecer as três fadas do destino às quais visitarão a criança ao final de três dias para designar sua sorte. Esse pão e vinho serão repartidos no dia seguinte com todas as pessoas presentes, principalmente, com as crianças. Essa forma de ritual é para espantar os maus espíritos e a criança recebe um patuá assinalado com uma cruz bordada ou desenhada contendo incenso.
O batismo
O batismo pode ser dado por qualquer pessoa do grupo para dar o nome e benzer a criança com água, sal e um galho verde. O batismo na igreja não é obrigatório, apesar de muitos optarem pelo batismo católico.
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Beijos,
Márcia Fernandes