Os Deuses Brasileiros

Você já ouviu falar em Deuses Brasileiros?

Nesta imensidão de matas, os espíritos guardiões já a dominavam há muito tempo, até mesmo antes de descobrirem estas terras. Sendo assim, nós temos inúmeros Deuses os quais serão apresentados a vocês no decorrer do post de hoje.

Quando os europeus por aqui desembarcaram, os indígenas já tinham uma riquíssima e variada lista de Divindades, todas com a estreita ligação com as forças da natureza.

Estes espíritos Divinos ajudavam a todos na cura, na tomada de decisões, a dar a luz a uma criança, na caça, na necessidade de chuva etc e todos como espírito guardião.

A partir deste momento, acompanhe um pouco da história de alguns Deuses Brasileiros. São eles:

Tupã – vem do Tupi-Guarani.  Tupã é ligado aos trovões e às tempestades, às chamas e aos raios, é o “Deus do trovão”. Ele é considerado o grande criador do céu, da terra e dos mares, além de ensinar aos homens a agricultura, o artesanato e a caça.  Concedeu aos Pajés os conhecimentos das plantas medicinais e os rituais mágicos de cura. Tupã possui o mito do sincretismo Tupã-Deus.

Jaci – é a Deusa da Lua e guardiã da noite. Protetora dos amantes e da reprodução.  Um de seus papéis é cultivar as saudades no coração dos caçadores e guerreiros, apressando a volta para as suas esposas.   Jaci é filha de Tupã, irmã e esposa de Guaraci, o Deus do Sol. Na mitologia hindu, é conhecida como Vishnu e na egípcia como Ísis.

Guaraci – Filho de Tupã, Deus do Sol, ajudou seu pai na criação de todos os seres vivos, irmão e marido de Jaci, Guaraci é guardião das criaturas durante o dia. Na passagem da noite para o dia, o encontro entre Jaci e Guaraci, as esposas pedem proteção para os maridos que vão caçar.  Na mitologia hindu é identificado como Brahma e na egípcia, Osíris.

Ceuci – Protetora das lavouras e da moradia indígena. Ceuci foi comparada a Virgem Maria por ter dado a luz de maneira milagrosa a seu filho Jurupari: espírito guia e guardião, nasceu do fruto da cucura-purumã (árvore que representa o bem e o mal na mitologia Tupi).

Anhangá – Inimigo de Tupã, a alma errante que tomava o aspecto de fantasma ou de duende, vagando pelos campos e florestas.  Deus das regiões infernais. É um espírito andarilho que pode tomar forma de vários animais. Apesar de ser considerado protetor dos animais, é ligado ao mal e quando aparece, é sinal de mau agouro.  É comparado ao demônio na teologia cristã.

Sumé – responsável por manter as leis e as regras, ficou entre os índios até a chegada dos portugueses, é responsável pela introdução de alimentos como mandioca, batata e mate.  Um dia, Sumé saiu caminhando sobre o Oceano Atlântico e sumiu, mas prometeu voltar.

Sumé deixou relatos em pedras por onde passou e hoje tais pedras fazem parte de nossa história.

Alamoa – sempre antes de uma tempestade violenta, ele aparece na praia à noite, pois lembra uma Iara com cabelos longos e loiros. Ela se põe a dançar a luz dos relâmpagos e os homens que a veem, morrem de pavor.

Avati – Herói Guarani, grande espírito, dava solução para os problemas quando faltavam alimentos.

Todos estes espíritos conseguiam soluções para os problemas mais variados no início da civilização por estas terras.

Quando os cristãos tomaram conta das terras, a religiosidade nativa ficou entre mitos, mas em alguns lugares afastados até hoje se encontram aldeias que pelas matas e rios invocam esses espíritos.

Ótima sabedoria, não é mesmo?

Beijos,

Márcia Fernandes