Já ouvi inúmeras teorias sobre a busca pela felicidade, mas nunca emiti minha opinião sobre isso. Aqui vai ela.
Geralmente, associamos felicidade a momentos de prazer. Isso faz com que procuremos atividades que nos faça liberar uma substância chamada endorfina. A conseqüência disso é ficarmos viciados nessa atividade, seja ela sexo compulsivo, uso de drogas, prática de esportes, consumo excessivo de álcool, entre outras. Isso é tortura!
A felicidade não está nos momentos de prazer e sim na possibilidade de termos uma vida interessante. E descobrir que as opções são infinitas é a melhor parte disso tudo.
Isso quer dizer que não precisamos ficar presos a uma única situação. Se seu parceiro não te ama mais, parta para outro. Se seu emprego não te satisfaz, procure outro. Mude, reinvente, crie novas oportunidades sempre.
Mas voltando ao prazer. Essa sensação também aparece quando conseguimos algo que perseguíamos há tempos. Criamos uma fantasia na cabeça de que aquilo ou aquela pessoa é a saída para nossa felicidade. Mentira! Sua felicidade só depende de você! Como você nunca consegue ser pleno, estar inteiro com o que quer, coloca a culpa em outro. E claro que sempre sobra para quem está mais perto.
Outra coisa: sempre achamos que a vida do outro é melhor do que a nossa. Isso só acontece com quem não se ocupa. Se você está ocupado, vivendo sua vida, não sobra tempo para se preocupar com a dos outros. Deus nos deu a vida para cada um cuidar da sua!
Muita gente associa felicidade a dinheiro. Riqueza financeira pode sim facilitar sua vida, pode trazer mais momentos de prazer. Você pode ter tudo o que quer e estar onde quer e quando quiser, mas não dá pra comprar a plenitude da alma! Por que será que existem tantos milionários infelizes e pobres sorridentes? Porque a plenitude não depende de dinheiro e sim do encontro consigo mesmo. Você já se encontrou? É uma pessoa plena? Pense nisso!
Beijos,
Márcia Fernandes.