Já falei aqui algumas vezes e vou continuar dando ênfase à força que tem nosso pensamento.
Podemos fazer o céu virar inferno e o inferno virar céu em questão de segundos. Você é o que acha que está olhando. Você é o que vê. E cada pessoa enxerga a vida de forma única, diferente, exclusiva.
Ficamos doentes quando distorcemos a realidade, quando fugimos da visão correta do que e de quem somos. Encarar a realidade pode sim doer muito.
A dor depende do ângulo que enxergamos os fatos. Quanto mais estudarmos, quanto mais tentarmos entender a vida, menos dor sentiremos.
Engraçado que existe uma relação entre a dor e o amor. Nós gostamos de um monte de coisas que nos causam dor. Pimenta arde, sauna é quente, montanha russa fica nas alturas, pára-quedas nos dá frio na barriga e assim por diante. Além disso, damos valor apenas às coisas que são difíceis de conquistar, as que nos exigem um maior esforço. Até os Santos são mais amados por terem sofrido.
A dor também é intensidade. Se você levar um choque na geladeira dói. Agora, imagine alguém te aplicando choques. Dói muito mais. A dor é intensificada em nossa mente, em nosso subconsciente.
Mas voltando a falar de doença. Além da dor, o apego e a raiva nos causam males à saúde. Apego é ver algo e imediatamente desejarmos para nós. É a frustração de não termos o que desejamos. Por outro lado, sentimos raiva quando temos nosso espaço invadido, quando somos insultados. Isso é veneno para o nosso corpo.
Então, para fugirmos das doenças, o ideal é encararmos a vida como ela é, sem muita ilusão. O equilíbrio do corpo, da alma e da mente é a chave do progresso de cada ser humano e elimina todas as doenças da nossa vida. Aceitar que muita coisa na vida é imutável também é necessário. Então, por que sofrer à toa?
Beijos,
Márcia Fernandes.