A vida nos ensina muito e esta é uma lição que devemos aprender impreterivelmente: faça de um adversário seu amigo!
Por que será que quando alguém se aproxima para caminhar junto de nós o encaramos como um adversário e, logo, pinta a desconfiança de que essa história está mal contada?
Isso será resultado do mundo em que vivemos?
Muitas vezes, encaramos as pessoas que estão junto de nós como adversárias quando deveríamos tê-las como amigas.
O colega de trabalho que, às vezes, não o cumprimenta ou aquele que não aceitou a sua ideia e até mesmo o que lhe disse algumas “verdades”, enfim, aquele que de algum modo o prejudicou, só precisa ser compreendido.
Estes fatos podem nos dar um sentimento de dor, pois nos achamos muito importantes e não merecemos nada de “ruim”; surgem assim as questões chamadas de “guerras mentais” que facilmente se transformam em ódio e vingança, os casos de obsessão, por exemplo. O que isso pode acarretar no próximo e em nós mesmos, uma vez que estamos sujeitos à obsessão?
“O Espírito desequilibrado pelo ódio, espera que aquele a quem ele odeie esteja encerrado no corpo físico e, assim, menos livre, pode atormentá-lo mais facilmente, alcançando-o nos seus interesses e nas suas mais caras afeições”.
Nesses espíritos infelizes reside a causa da maioria das obsessões, principalmente, aquelas que apresentam certa gravidade como a subjugação e a possessão.
E estes são atingidos por vingança os quais já possuem raízes em existências anteriores, provavelmente, fruto de sua própria conduta. Por esta razão, devemos pensar duas vezes antes mesmo de qualquer atitude de nossa parte.
Assim é o espírito desencarnado sobre um encarnado, mas pode acontecer ao contrário, o encarnado sobre o desencarnado, encarnado para encarnado e desencarnado para desencarnado.
Infelizmente, a obsessão é praticada apenas por espíritos inferiores, ou seja, imperfeitos, aqueles com pouca evolução espiritual.
Em muitos casos, pela ação prolongada do obsessor, desencadeiam desordens fisiológicas (certas doenças em maior parte patologias cerebrais).
Sabemos que buscar a reconciliação com um adversário não é tarefa fácil porque temos orgulho e, por isso, procuramos não ter qualquer aproximação. No entanto, mantemos a ligação mental e as más vibrações quando pensamos nele.
Quem pensa que a morte resolve tudo porque não iremos mais encontrá-lo, engana-se, pois a morte não existe! Estamos apenas adiando uma reconciliação e complicando ainda mais a reencarnação.
Só podemos exigir boa conduta do próximo se a tivermos com ele.
Como pedir perdão se não perdoamos?
Como pedir misericórdia se não somos misericordiosos?
Como viver num mundo melhor se não nos reconciliamos com o adversário?
Mas como perdoar e reconciliar?
Primeiro, faremos uma prece a favor daquele que consideramos um inimigo. Uma prece sincera, pedindo a Deus como se reconciliar com este adversário.
Mudemos também nossa conduta trabalhando em prol do próximo mantendo a nossa mente em equilíbrio e no bem, além de frequentarmos lugares dignos, reparando sinceramente os nossos erros.
Deste modo, com a presença de bons espíritos, seremos intuídos em como buscar o perdão junto aos adversários, sejam encarnados ou não, eles também poderão se despertar e se ajustarem ao bem.
Com a reconciliação, estaremos perdoando, pensando na vida futura e nos libertando do mal. Acreditem, o amor nos liberta!
Quando seguimos a regra “Amar o próximo como a si mesmo”; “Fazer para o outro o que queremos que o outro faça por nós” praticamos a caridade, destruímos o egoísmo e cumpriremos os nossos deveres para com este próximo.
Vamos cumprir nossa parte a cada dia, assim não teremos adversários e sim amigos: amigos de caminhada, da grande jornada da vida, uma verdadeira troca de vivências.
Sejamos mais amorosos uns com os outros, mais pacientes, calorosos nas amizades, compreensivos na convivência, só assim teremos amigos em nossa trajetória existencial.
Pense nisso com o carinho de sua alma e viva mais feliz!
Beijos,
Márcia Fernandes