Muita gente me pergunta sobre este assunto. Acho que não entendem bem o que realmente esta palavra “livre arbítrio” quer dizer. Então, vamos aprender um pouco mais!
O livre arbítrio é a liberdade que cada um tem em decidir, de fazer ou não uma coisa qualquer. Ele nos torna plenamente responsável por nossos atos.
Deus nos concedeu o livre arbítrio para que nós construíssemos o nosso destino. Isso quer dizer que nosso destino depende de nós; seguir o caminho do bem que nos fará mais felizes ou o do mal que nos conduzirá ao sofrimento.
A nós pertence o mérito de nossas ações ou a culpa de nossos males. Temos inteligência suficiente para distinguir o que é bom do que é ruim e saber respeitar o que é útil e o que não presta. É ouvindo nossa consciência que usaremos com acerto o nosso livre arbítrio.
Mas o que é preciso para ouvirmos a nossa consciência?
Para ouvir nossa consciência é preciso pensar antes de fazer ou dizer alguma palavra a alguém ou até para si mesmo. Antes de tomar uma decisão, precisamos estudá-la com cuidado para saber quais serão as possíveis consequências.
Somente depois que tivermos certeza que nossas palavras ou decisões de dizer ou fazer serão boas é que podemos executar o que pretendemos.
Outro erro é agir sem refletir. Em qualquer circunstância é preciso conservar a CALMA, pensar primeiro e AGIR depois. Os amigos espirituais não equacionam inteiramente os nossos problemas, inspiram-nos em nossas silenciosas indagações deixando assim que a deliberação final nos pertença, este é o livre arbítrio.
Na escola da vida, os instrutores espirituais, da mesma maneira que os professores com as crianças dão as informações, eles também indicam, mas deixam com que os alunos se preparem com esforço próprio, a boa vontade e aplicação que o assegurem para a próxima etapa.
No fim dessa etapa, cada um encontrará o que buscou, alguns terão as alegrias da aprovação, tudo baseado na lição do Mestre. No Evangelho estão os recursos para nossa evolução, é a Luz dentro da eternidade.
Gostou deste conhecimento? Espero que sim!
Beijos,
Márcia Fernandes
