“A felicidade não é um destino. É um método de vida.” (Burton Hills)
Se perguntássemos a todas as pessoas: o que você mais quer da vida? Tenho certeza que a maioria responderia: “Ser Feliz”. No entanto não é para isso que nós, cidadãos, vivemos hoje e tão pouco é para isso que os políticos governam.
Afinal, no nosso cotidiano o que mais vemos e percebemos são as constantes preocupações com o dinheiro, com o poder econômico, com a balança comercial e o PIB, Produto Interno Bruto. Pouco se fala em bem estar, e felicidade parece mais nome de novela das seis.
Ainda assim em pleno século XXI existe um país que não se importa com a riqueza da nação, neste país o índice mais importante é o FIB, felicidade interna bruta. Butão, um pequeno reinado localizado nas montanhas do Himalaia, e sua política têm sido alvo de comentários de governantes e cidadãos do mundo inteiro.
Há algumas décadas, o rei de Butão, Jigme Singye Wangchuck, com apenas 17 anos, ao ser questionado pela imprensa sobre a crise econômica afirmou: “Felicidade Interna Bruta [FIB] é mais importante que Produto Interno Bruto [PIB]”.
O que inicialmente parecia apenas uma saída diplomática se tornou o conceito de toda a sua administração. Desde então toda ação política é feita visando o bem estar da comunidade. E o índice que avalia a o seu reinado é o FIB, através de nove parâmetros básicos:
1. Padrão econômico
2. Governo
3. Educação
4. Saúde
5. Vivência comunitária
6. Meio ambiente
7. Cultura
8. Aproveitamento do tempo
9. Bem estar psicológico.
E não poderia haver parâmetros melhores, afinal as pessoas felizes trabalham e vivem melhores. Cria-se o verdadeiro sentimento de nacionalismo, vindo da admiração pelo país e do sentimento de comunidade.
Além disso, as boas vibrações, a energia gerada por essa paz, por essa harmonia, só pode atrair boas coisas. Então, vamos olhar para Butão como um exemplo daquilo que pode ser feito. Vamos acreditar na mudança e na felicidade.
Beijos,
Márcia Fernandes.