Porque tantas crianças abandonadas

Ultimamente, várias crianças recém-nascidas vem sendo abandonadas em locais públicos e isso está se tornando um fenômeno nas grandes metrópoles. Por que será?

Segundo as pesquisas, nos dias de hoje há vários órgãos de auxílio para essas mães, então, o motivo financeiro não é o ponto crucial e sim problemas muito mais graves, drogas, álcool e transtornos mentais.

Sobre o assunto de acordo com a espiritualidade, Allan Kardec expõe sob o título “os órfãos. É uma mensagem que sensibiliza e faz vibrar nosso coração e que nos leva a avaliar sobre tal drama.

“Realmente como deve ser triste, ser só e abandonado na infância. Olhos pequeninos que vagueiam pela imensidão, vazios de emoções repleto de solidão, incertos do futuro, desconhecendo a afetividade. Pobres almas que carregam a tortura do desamor de seus pais que as abandonam em abrigos e tem como única referência humanitária “pessoas” que se dedicam para cuidar e orientar”.

Imaginemos qual o sentimento de uma criança que sabe do abandono e hoje são criadas em órgãos por pessoas que na caridade dão o que têm de melhor.

Se não podemos neste mundo de provas e expiações evitar o abandono de bebês, podemos trabalhar o coração das pessoas para a solidariedade da adoção.

Além de agradar a Deus quem estende a mão a uma criança abandonada, saiba que na adoção estamos trazendo para perto de nós uma alma que já estava direcionada a fazer parte de nossa família.

É isso mesmo, pessoal! No plano espiritual, esse filho que estamos colocando em nossa família, na realidade, é nosso de verdade, apenas nasceu por intermédio de outra pessoa que precisava passar por essa prova.

A família tem a base que toda criança precisa para crescer e se tornar um ser melhor, portanto, é na família que encontramos o amor, a compreensão, a educação social necessários para vivermos melhor.

Vamos refletir sobre o assunto, abrir nosso aconchego familiar e nosso coração e, de forma direta ou indireta, ajudar na evolução psíquica, física e espiritual dessas crianças as quais já vieram ao mundo com o carma da rejeição. Vamos pensar nisso com mais carinho?

Beijos,

Márcia Fernandes