Acredito que seja uma das maiores dores vividas por um filho: a rejeição de seus próprios pais.
Segundo uma recente pesquisa feita pela Universidade de Connecticut (EUA), o poder da rejeição é fortíssimo, é muito poderoso, portanto, ser amado ou rejeitado pelos pais faz parte do desenvolvimento integral da criança até sua fase adulta.
Infelizmente, os pesquisadores afirmam que as crianças quando rejeitadas pelos pais sentem insegurança, instabilidade, ansiedade e tornam-se futuros adultos propensos à agressividade, certamente, apresentarão dificuldades para se relacionarem com outras pessoas, sentirão medo de viver a vida, enfim, seu sistema emocional, psicológico, social serão afetados.
E ainda de acordo com os estudos, a figura paterna é mais importante na infância que a figura materna, dados reveladores das pesquisas atuais. É isso mesmo, pessoal! Acreditem, pasmem! A rejeição do pai é mais sentida no período infantil, isso se deve à figura do pai de ser mais prestigiada e estabelece a segurança familiar, dando-nos indícios da figura de poder, de responsabilidade e comprometimento com a vida.
E na espiritualidade, como a rejeição é vista? Certamente, é uma das mais sofridas provas ao espírito que estará por vir, logo, a rejeição poderá partir desde sua concepção. A rejeição do pai ou da mãe acrescentará, na maioria dos casos, dificuldades na vida do filho durante todo percurso existencial. Infelizmente, sérios problemas poderão ocorrer, desde dificuldades nos relacionamentos até desequilíbrios emocionais.
Nós somos todos irmãos, estamos aqui para amar, para cultivar esse sentimento tão belo, sublime e iluminado aos olhos de Deus, e com o sentimento de rejeição presente em nossa alma, certamente, estamos caminhando na contramão das Leis Universais Divinas.
Sejamos mais conscientes e humildes com nossas atitudes em nossa vida, sejamos mais amorosos conosco, com tudo e com todos e, sobretudo, sentimento de gratidão.
Aos pais cabem orientar seus filhos no caminho do amor, da paz, da responsabilidade e comprometimento com a vida. Aos filhos cabem amar os pais, apesar das imperfeições destes durante a trajetória existencial, apesar das dificuldades, afinal, honrar pai e mãe é um dos mandamentos presentes em nossa Bíblia.
Vamos ficar mais atentos ao mundo, às pessoas, à Lei Maior do Amor, pois poderemos aprender muito mais que imaginamos, poderemos conhecer mais a nós mesmos, nossa essência que, inicialmente, é pura, Divina e por que não continuarmos com essas qualidades?
Eis a reflexão de hoje para vocês! Desejo paz, luz e alegria!
Beijos,
Márcia Fernandes