O segredo da utilização destes elementos por parte das entidades, o modo com que a fumaça é dirigida (magia), em o seu erô (segredo) são informações primordiais que devemos conhecer e não como muitos utilizam para alimentar a vaidade, o vício, a ignorância.
O fumo é a erva mais tradicional da terapêutica psíquico-espiritual praticada em nossa religião. Os nativos utilizavam o tabaco picado e enrolado em suas próprias folhas ou em outras, conhecendo o processo de curar e fermentar o próprio fumo, melhorando assim o gosto e o aroma.
Durante o período físico que o fumo germina, atrai as mais variadas energias do solo e do meio ambiente, do sol, da polarização eletrizante da lua, éter físico, sais minerais, oxigênio, nitrogênio, luminosidade, aroma, fluidos etéreos, cor, vitamina, fósforo, potássio e o humus da terra.
Saiba que o fumo condensa forte carga etérea e astral que, ao ser liberada pela queima, libera energias que atuam positivamente no mundo oculto, podendo assim desintegrar fluidos adversos perispiritual dos encarnados e desencarnados.
O charuto, cachimbo ou cigarro utilizados para trabalhos das entidades de Oxalá são somente defumadores individuais.
A fumaça lançada sobre o plexo, a aura, as feridas vão os espíritos utilizando sua magia em benefício daqueles que o procuram com fé.
O álcool tem emprego sério na Umbanda. Quando tomados os goles em pequenas quantidades proporciona uma excitação cerebral ao médium, liberando-lhe uma quantidade de substâncias ativadoras cerebrais, acumulada como reserva nos plexos nervosos a qual aproveitada pelos guias para trabalhar no plano material.
Ao tomar pequena quantidade de bebida, o cérebro libera ideias e pensamentos em maior intensidade, é também para ter maior liberdade de ação.
Os exus são os que mais fazem uso da bebida, pois estas linhas usam muito as energias elétricas extraídas da matéria (alimento, álcool etc) para manipulação de suas magias, servem como combustível encontrado na bebida. O marafo é usado para descarregar os pontos de pemba ou pólvora usados em descarregos.
O álcool pode ser usado para tirar energias negativas do médium. Já o álcool consumido pelo médium é dissipado restando em seu organismo o mínimo. Nestes casos, o problema é o animismo, isto é, o médium consome a bebida em grande quantidade por conta própria e não a quantidade que o guia acha apropriado.
O guia também poderá respeitar se o médium pode ou não fumar ou beber e pedir apenas como oferenda estes elementos, deixando o copo com a bebida e um charuto aceso próximo onde está sendo incorporado.
Beijos,
Márcia Fernandes
*** Antes de fazer qualquer uso de erva, planta, outros recursos para banho ou produto (atenção às informações do rótulo), certifique-se de que não é alérgico a nenhum componente citado. Na dúvida, sempre busque orientação médica. Este produto e/ou procedimento tem fundamento somente espiritual, portanto, não substitui consultas de ordem médica, psicológica e psiquiátrica. Os banhos, rituais e dicas podem ajudar a resolver muitas situações em sua vida, se feitos com fé, porém a transformação de sua vida depende somente de seu poder mental e espiritual.