O cantor Roberto Carlos nasceu num lar com duas religiões. A mãe, dona Laura, era católica. O pai, sr. Robertino, seguia o espiritismo.
Eles optaram por não batizar o filho até que ele próprio decidisse qual religião seguiria. Aos 7 anos, Roberto Carlos optou pelo catolicismo.
Sua fé resultou em momentos especiais na carreira. Toda vez que ele canta ‘Nossa Senhora’ ou ‘Jesus Cristo’, o público se emociona.
O ídolo jamais se distanciou do espiritismo. Teve vários contatos com Chico Xavier. Compôs com o amigo Erasmo Carlos a música ‘O Homem’, cuja letra foi psicografada pelo médium mineiro.
Nem os momentos dramáticos, como a morte da companheira Maria Rita, em 1999, e o falecimento da filha de criação Ana Paula, em 2011, abalaram a fé do cantor.
A cada ano, Roberto Carlos está cada vez mais religioso. Toda semana ele frequenta a Igreja Nossa Senhora do Brasil, que fica a 30 metros de seu prédio, na Avenida Portugal, no bairro da Urca, no Rio de Janeiro.
Ali, Roberto Carlos ora, canta e comunga. Discreto, dá uma lição de humildade e discrição ao se comportar como todos os outros fiéis.
Comentário de Márcia:
“Tenho verdadeira paixão pelo Roberto Carlos. Ele é Mestre em Reiki, assim como eu. Roberto acredita na cura pela imposição das mãos. Ele crê no invisível, na vida após a morte, na comunicação espiritual. Eu o vejo como alguém fora do contexto comum. É cheio de luz. Um homem que transmite muito amor por meio do canto. Sem dúvida, um ser iluminado e pleno espiritualmente. Sobre os pais terem religiões diferentes, aconselho que prevaleça a fé materna. É a mãe que indica o caminho espiritual do filho. A idade ideal para que a pessoa defina qual religião seguir é 12 anos. Não é recomendável seguir duas religiões diferentes. Isso pode gerar conflito. Deus é um só, mas os rituais são diferentes”.