Wagner Moura é o ator brasileiro do momento. O baiano de 39 anos conquistou fama internacional ao interpretar o traficante colombiano Pablo Escobar na série Narcos. A elogiada atuação rendeu uma indicação ao Globo de Ouro, importante prêmio de Hollywood.
Filho de pais espíritas, ele foi criado no catolicismo (chegou a ser coroinha) e circulou pelo candomblé. Wagner tem uma relação bem própria com a religiosidade. Ele não acredita na figura de Deus conforme descrita na Bíblia, mas crê muito em Jesus e na importância do amor entre os humanos.
Márcia Fernandes comenta os caminhos de Wagner Moura e sua relação especial com a espiritualidade.
Críticos de cinema afirmam que Wagner Moura ainda será um astro internacional. O que a numerologia e a espiritualidade dizem sobre isso?
Márcia Fernandes: “Ele é iluminado, filho de Nossa Senhora Aparecida, a dona do ouro, Mamãe Oxum na umbanda. Ela sempre abrirá os caminhos da riqueza para o ator. Wagner é trabalhador, um operário da arte, faz por merecer a fama e o sucesso que já tem e ainda terá muito mais. Ele pode não acreditar no Deus da Bíblia, mas crê numa hierarquia espiritual e no poder da espiritualidade. Isso já é valioso”.
As pessoas que admitem não crer em Deus devem ser respeitadas por quem tem absoluta certeza na existência Dele?
Márcia Fernandes: “Sim, devemos respeitá-los. Conheço ateus que são pessoas melhores do que muitos que ficam o dia todo ajoelhados. Jamais devemos discriminar quem tem outra crença ou crença nenhuma”.
Se alguém está em dúvida sobre a própria fé, o que deve fazer para conseguir respostas e aquietar o coração?
Márcia Fernandes: “Ajoelhe-se e peça a Deus que dê respostas às suas dúvidas por meio de sonhos. Rogue para que seja revelado quem é o seu mentor e como você pode usufruir do poder espiritual”.
Dizem que se pedirmos com fé, Deus envia respostas incontestáveis. Isso é verdade?
Márcia Fernandes: “Quando pedimos com muita fé, abre-se um canal entre nós e o universo. Deus está sempre se comunicando conosco, dia e noite. O problema é que às vezes não temos ouvidos para ouvi-lo nem tato para senti-lo. O problema somos nós. Precisamos buscar essa comunicação para senti-lo na plenitude”.
(Crédito da foto: TV Globo/Divulgação)